Maio foi o “ponto de encontro de conversas cruzadas focadas no tema da hipertensão pulmonar, suas formas associadas e o que se espera do que venha a ser o futuro destas patologias”, através do contributo e participação concedida por especialistas nacionais e internacionais das áreas de Cardiologia, Infecciologia, Hepatologia e Reumatologia, assim caracteriza o Dr. Rui Plácido sobre esta iniciativa, promovida pelo Grupo de Estudos de Hipertensão Pulmonar da Sociedade Portuguesa de Cardiologia, e que contou com o apoio da Janssen.
Esclarece que a partir das ideias transmitidas no decorrer da iniciativa há duas mensagens a destacar. Em primeiro lugar, relativamente ao diagnóstico precoce. De acordo com o cardiologista, “o diagnóstico em fases iniciais da doença associa-se a uma terapêutica com melhores resultados e consequente melhoria da qualidade de vida e morbimortalidade nos doentes”.
O segundo aspeto enaltecido pelo especialista diz respeito ao facto de que “a orientação diagnóstica e a abordagem terapêutica dos doentes com hipertensão arterial pulmonar deve ser sempre efetuada em centros de tratamentos especializados” em que cada situação “é discutida por equipas multidisciplinares” dada a “tremenda complexidade inerente aos processos fisiopatológicos que estão na base da hipertensão arterial pulmonar”.